Comunicação e Publicidade – Fronteiras, limites e desafios de comunicar em saúde
Síntese
- Um dos principais desafios ao jornalismo de saúde/científico de qualidade prende-se com o rigor das fontes.
- Comunicar a mensagem científica de forma relevante e compreensível implica uma parceria efetiva e consciente entre todos os agentes no processo e uma relação saudável e de confiança entre jornalistas e fontes.
- Os recursos à disposição dos jornalistas são outro desafio à qualidade do jornalismo, seja ele de saúde ou de outro género, com impacto na forma como a informação é veiculada.
- Atualmente, as fronteiras do jornalismo encontram-se diluídas. Com o boom das redes sociais e blogs toda a gente partilha informação de forma livre e desregrada, sem qualquer validação científica, fonte credível ou base de evidência.
- Nunca tivemos tanta informação como hoje, mas também nunca tivemos tanta contra-informação e tantas fake-news.
- Podemos dividir o jornalismo científico em dois tipos: reativo e proactivo. No reativo procuram-se explicações simples para acontecimentos inéditos. No jornalismo científico proativo é a novidade científica que dita a agenda.
- Regra de Ingelfinger e embargo: comunicar “em pé de igualdade”.
- Dilema ético: Seguir a atualidade científica ou fazer serviço público e divulgar apenas a inovação a que sabemos que as pessoas vão ter acesso?
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