Tecnologia e Tendências em Saúde

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O exemplo das doenças do foro respiratório

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Síntese

  • De acordo com a Direção Geral de saúde as doenças respiratórias são a terceira maior causa de morte em Portugal. Já a Organização Mundial de Saúde aponta a doença pulmonar obstrutivacrónica como quarta principal causa de morte no mundo. Prevê-se que em 2030 seja a terceira.
  • As doenças respiratórias crónicas representam uma elevada carga económica para o Sistema Nacional de Saúde.
  • A melhor forma de as prevenir é adotar hábitos de vida saudáveis como evitar o tabaco e a exposição a ambientes poluídos e/ou contaminados.
  • A utilização das novas tecnologias para o tratamento de doenças respiratórias traduz-se em inúmeras vantagens:
    • Ajudam as instituições hospitalares a reduzir custos ao fazerem com que diminua o número de pacientes que têm que ser consultados ou internados;
    • Permitem aos médicos controlar melhor os parâmetros vitais do paciente, evitando o agravamento da doença;
    • Melhoram a qualidade de vida dos doentes e concedem-lhes maior mobilidade e autonomia.
  • O uso da Telemedicina permite que o acesso a cuidados de saúde esteja ao alcance da população, independentemente da distância a que estejam do hospital. Os doentes podem ser acompanhados pelo especialista desde o conforto de sua casa, evitando assim deslocações desnecessárias ao hospital.
  • Chama-se ao processo de controlar os parâmetros vitais do doente remotamente Telemonotorização. Este processo assegura a deteção prematura da deterioração do estado de saúde do paciente, permitindo prevenir um agravamento da doença o que representaria maiores riscos para o paciente e maiores custos para a unidade hospitalar.
  • O eventual aparecimento de concentradores de oxigénio e ventiladores portáteis cada vez mais leves e com maior autonomia, atenuará a falta de autonomia sentida por quem padece de doenças do foro respiratório e depende deste tipo de aparelhos para sobreviver. Estes avanços proporcionarão ao paciente uma vida social mais ativa, deixando para trás os dias em que teria que ficar em casa “ligado à máquina”.
  • Se antigamente o único método de deteção precoce das doenças do aparelho respiratório era a auscultação, hoje, tecnologias como a TAC, a Ressonância Magnética e a PET tornaram-se em ferramentas fulcrais ao diagnóstico de doenças como o cancro do pulmão.
  • A nível terapêutico são também muitos os avanços proporcionados pela tecnologia. As cirurgias abertas do passado deram lugar a umas minimamente invasivas. Hoje em dia é possível, por exemplo, realizar procedimentos complexos como a extração de parte do pulmão apenas com pequenas incisões no corpo do paciente.
  • Uma das maiores vantagens que as novas tecnologias põem ao serviço dos pneumologistas é a possibilidade de obter dados concretos e em tempo real sobre os tratamentos. Isto é especialmente importante no caso dos pacientes com apneia do sono que precisam de utilizar o dispositivo Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) durante um determinado número de horas por noite. Hoje, é possível que com CPAP’s conectados se recolham dados sobre o tratamento do paciente, permitindo assim ao médico saber se há ajustes a ter que ser feitos.

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